quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Devaneios 1 - Se abrir os dois olhos, muda de cor?

Deitada na areia, fechando um olho e nivelando o outro com o horizonte, enxergo aquela linha radical que divide os sete tons de diversas cores do mar dos três tons das cores do céu.
Branco, que aprendi ser a junção de todas as cores, esta na espuma das ondas leves que arrebentam na areia. É o que ludicamente chamo de "tibum".
Cinza azulado, difícil descrever um cinza quando se quer afirmar que era um tom bonito e vívido! Esse é o "brrrrr", porque molha a metade da perna!
Azul prateado, entende? É a cor "estrelada". Chegou na barriga, tu sente as pontinhas prateadas das estrelinhas pinicando a barriga, mas estas almejando o azul, que esta logo ali, antes da curva, ainda bem!
Azul. Agora aquele magnífico azul, que conhecia do mar desenhado, pintado, afirmado, quase óbvio, mas sempre encantador. É o ciano! Claro!
Azul esverdeado, começa a escurecer, tomando uma sobriedade e densidade apropriada ao maciço que esta lá. Está usando quepe, mas o "monte azul" ainda não fuma cachimbo.
Verde azulado, sério! Estava lá e, era diferente, mas igual ao anterior. Com o quepe viradinho pro outro lado...gêmeos identicos que expressam alguma pecurialidade para a sua individualidade permanecer notável, o "monte verde" com cigarro de palha no canto da boca.
Azul cobalto, sem acidente químico, arremata tudo o que vejo de água e faz limite com o branco, que agora é do céu. Esse é o azul "Monsier IKB".
A vontade que tinha de ter as 24 canetinhas da staedtler, desde o início da faculdade e que ia se satisfazer naquele final de tarde, passou...passou porque elas nunca irão reproduzir o que vi...e espero que essa resumida e ineficaz descrição não satisfaça a sua vontade de se deliciar com um deitar na areia, na grama, na cama e inventar quantos tons de quantas cores vês...
E isso foi enxergando com um olho só....se abrir os dois olhos, muda de cor?


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domingo, 11 de setembro de 2011

Compartilhando 2 - Desapego na raça

Mais um texto que a Clá mandou... Bueno, isso é o que dá tagarelar com a amiga...acaba entendo as intenções de vida da outra...e mesmo quando se fala a mesma língua, as coisas fluem muito bem!
Estou postando essas reportagens de mais tempo atrás porque se faz necessários explicitar, para mim mesma, as direções intencionadas de vida!
Estando na zoropa, putz, o apelo de consumo é imediato, insistente....hahahahah
Relembrar o que se quer dessa vida ajuda a não perder o foco!

"Desapego na raça
Você acha que descartar objetos, situações e hábitos é fácil? Veja o que acontece com quem decide jogar 50 coisas fora em duas semanas

texto Liane Alves | fotos Claus Lehmann | design Kareen Sayuri


Olho com ternura para o meu chapéu de veludo verde. Ele já teve belas flores de camurça cor de ferrugem num dos lados das abas e, com certeza, dias de maior esplendor e glória quando o comprei numa sofisticada loja em Washington D.C. Naquele tempo eu tinha 22 anos e fazia minha primeira reportagem como enviada especial fora do Brasil. Foi quando o chapéu se converteu numa espécie de amuleto para mim. A primeira vez que o usei foi em Paris, e a estadia na capital francesa, onde fiz minha pós-graduação, se prolongou por mais dois anos. Depois, sempre com ele na mala, viajei para lugares tão exóticos quanto Hong Kong, sul da China, Indonésia ou o norte da Tailândia. Mais tarde, passei outra longa temporada em sua companhia aos pés dos Alpes italianos. O chapéu verde parecia atrair tantas viagens quanto o mel atrai abelhas. Se ele tivesse um passaporte, teria todas suas páginas carimbadinhas.

Por despertar tão boas memórias, nunca me permiti jogá-lo fora. Com isso, ele se transformou numa espécie de coisa imortal. Roto, meio deformado, e com várias passagens pela máquina de lavar, rodava pela casa como um bichinho de estimação. Já tinha servido como decoração no meu quarto, ou adereço nos teatrinhos encenados pelas minhas filhas. Foi emprestado algumas vezes, e chegou a viajar para a Alemanha em outra cabeça. Quando deixou de ser visível na casa, continuou sua vida de chapéu itinerante dentro dos armários. Sempre o encontrava em algum canto ou, então, abraçadinho a uma grinalda no alto de uma prateleira. Se fosse um habitante do planeta dos chapéus, hoje ele poderia ser considerado um nobre ancião.

Por isso, agora o seguro em minhas mãos com o mesmo fervor com que Hamlet agarrava o crânio de seu pai e lançava questões como “ser ou não ser”. Em vez disso, minha pergunta diante do meu chapéu de veludo verde é: jogo ou não jogo fora? Faria essa mesma pergunta diante de dezenas de outros objetos que pretendia me desfazer ao me mudar de casa. Essa tarefa insólita fazia parte da proposta da VIDA SIMPLES: seguir à risca o livro Jogue Fora 50 Coisas, da americana Gail Blanke, e treinar na prática o desapego.

“Nada mais fácil”, pensei. Faço isso em três horas, só de livros que não interessam mais devo ter mais de 50. Fiquei até com medo de não ter o que escrever. Afinal, com a simpatia que tenho pelo budismo, sabia que a vida é impermanente e que, por isso mesmo, não valia a pena se agarrar a objetos. Já tinha jogado milhares de coisas fora e acreditava que só o essencial tinha permanecido. Poucas coisas e boas era o meu lema. Quanto às questões internas, em relação a crenças e hábitos, pensava estar relativamente bem resolvida.

Você conhece a expressão “ledo engano”, não é? Pois esse foi o mais ledo de todos os enganos em que já caí na vida. Jogar objetos fora era apenas a ponta do iceberg. O que isso envolvia e mobilizava internamente é que era o grande problema. Para começar, a moça do livro, que não é nem boba, não facilitava a contagem dos itens que deviam ir embora. Para ela, por exemplo, dezenas de livros contam como uma única coisa. Batons velhos, corretivos nunca usados e rímeis duros também são computados numa única categoria: maquiagem. E assim por diante: vários CDs só valem um, talheres, um, pratos, um, assim como lençóis, vasos, almofadas e, principalmente, sapatos. Tudo um. Quando constatei o artifício maroto, comecei a suspeitar que essa história ia ser um pouquinho mais complicada do que eu pensava.

Leia na íntegra a reportagem “Desapego na Raça” na edição 102 da VIDA SIMPLES.

O texto na íntegra esta scaneado da revista.

Eu posso mandar no mail os anexos, que estão em excelente qualidade! Quer? Pede ai que mando!

:) bjins, Li

























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Compartilhando 1 - Minimalismo é alicerce da inteligência do novo tempo

A Clá me enviou este texto em maio de 2011. Curti muito...gracias querida!

Minimalismo é alicerce da inteligência do novo tempo
*Leila Navarro

Recentemente, conversando com uma senhora de pouco mais de 70 anos, eu me dei conta de como a humanidade sofisticou seu modo de vida nas últimas décadas, tornando mais complexo o fluir da nossa existência. Eu e a simpática senhora estávamos em uma loja, consultando a lista de presentes de casamento da sobrinha dela. A relação tinha todos os sonhos de consumo de um casal moderno: fogão, forno microondas, refrigerador dúplex, um televisor de plasma de 42 polegadas, um televisor de tela plana de 29 polegadas, dois aparelhos de DVD (um para cada televisor, claro), três aparelhos de telefone sem fio, um laptop de última geração, aparelho de som, máquina de lavar louça, máquina de lavar roupa, máquina de secar roupa e uma centena de outros itens.

“Meu Deus, será que tudo isso que minha sobrinha está pedindo vai caber no apartamento dela? É tão pequenininho!”, comentou a tia da noiva com ar perplexo. “As coisas mudaram muito, quando eu me casei tudo que precisávamos para montar uma casa eram os móveis, um fogão a gás e um rádio. Como eram simples as coisas naquele tempo! A gente conseguia ser feliz com tão pouco”. Esse comentário despertou a minha atenção. Realmente, tempos atrás, éramos capazes de ser felizes com muito menos do que precisamos hoje – e as coisas funcionavam perfeitamente bem. Isso aponta para a urgente necessidade de revisão de conceitos e comportamentos.

Eu não tenho nada contra uma vida confortável, liberdade financeira e sucesso profissional. Faz parte da minha missão, incentivar as pessoas a acreditarem que podem e merecem conquistar as coisas boas da vida, pois isso também faz parte de algo mais abrangente que é a felicidade. A questão é que vivemos em uma sociedade movida pelo consumo e levamos uma existência de “viver para ter”, quando na verdade, o que é realmente importante para um ser humano cabe dentro de uma mochila. Provei isso na prática quando fiz o caminho de Santiago de Compostela, uma rota de peregrinação que percorre a Península Ibérica até a cidade de Santiago, no extremo oeste da Espanha – um aprendizado incrível! No início da caminhada, cheios de energia, os peregrinos levam uma mochila com todos os itens que consideram necessários. No percurso, eles se deparam com a necessidade de se livrar de coisas e ficar apenas com o essencial porque a mochila vai pesando cada vez mais com as mesmas coisas. Nessas circunstâncias é interessante notar como as pessoas conseguem selecionar, priorizar e minimizar suas necessidades.

Experiências desse tipo comprovam que toda a humanidade pode fazer muito, com muito pouco. A questão dos valores na sociedade contemporânea é tão importante que chegou a ser debatida por uma organização não governamental com status consultivo geral no conselho econômico e social das Nações Unidas, a Universidade Espiritual Brahma Kumaris, que lançou em 1994 o projeto internacional denominado “Compartilhando nossos valores por um mundo melhor”. Essa organização apontou doze valores superiores e fundamentais para o bem-estar da humanidade: amor, cooperação, felicidade, honestidade, humildade, liberdade, paz, respeito, responsabilidade, simplicidade, tolerância e unidade. Desperta a sua atenção o fato de não ter nessa lista itens de recursos tecnológicos, bens materiais, roupas de grife, sucesso profissional e estabilidade financeira? Infelizmente o que tem predominado na sociedade moderna é a conquista do sucesso medido pelo saldo bancário, a competição desenfreada para ter, manter e, de preferência, melhorar o padrão de vida que permita consumir mais e mais.

A inteligência do novo tempo tem como alicerce a cultura do minimalismo – que nesse contexto representa mais qualidade de vida e menos consumismo -, e requer um novo nível de conscientização. De forma global, precisamos nos conscientizar da necessidade de reaprender a fazer muitas coisas, com pouco tempo; inovar com poucos recursos; fazer muito com poucas pessoas, tomar banho com pouca água. Essas questões tornaram-se determinantes para a nossa sobrevivência. Os excessos, além de tornar homens e mulheres prisioneiros de um padrão de conduta e de vida que custa muito caro para manter, são obstáculos para alcançar a felicidade e uma forma mais equilibrada, saudável e sustentável para se viver.



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sábado, 10 de setembro de 2011

Bruxelas, Be

Estivemos em Bruxelas, Bélgica de 18 a 20 de agosto de 2011, viemos de trem Brugges e seguimos de ônibus para Paris. Ficamos no HI hostel Generation Europe.












Atomium
O Atomium foi construído em 1958 em Bruxelas no âmbito da Expo 58. Com 103 metros de altura, o Atomium representa um cristal elementar de ferro ampliado 165 bilhões de vezes, com tubos que ligam as 9 partes formando 8 vértices.

As esferas de ferro com cerca de 18 metros de diâmetro estão ligadas por tubos com escadas no seu interior com um comprimento de cerca de 35 metros. As janelas instaladas na esfera do topo oferecem aos visitantes uma vista panoramica da cidade. Outras esferas têm exposições sobre os anos 50. As três esferas, às quais só se tem acesso por tubos verticais, estão fechadas ao público por razões de segurança.
































Surfando no metro.... Exercício complementar ao levantamento de copos!



















O Jardim Botânico Nacional da Bélgica






Grand Place de Bruxelas



















Cerveja nacional! Stella Artois....lembrando os tempos de sampa!






Chocolate nacional! Os famosos chocolates belgas!






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Prestiando show dos Brasucas!

Patinho do axe & sergio do bacalhau & tambores de liberdade
Show brasuca no le paradox em Marseille

Le paradox é parecidinho com Cafofo do Peba...
Hihihi









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Hamburgo, de


















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Algumas certezas I - escrito em 22 dezembro 2009

Há pouco tempo recebi um e-mail de uma grande amiga, contando as aventuras de saída em viagem. Ela começou o texto dizendo: estou em Madrid!
No desenrolar da mensgem, aconteceram tantas adversidades que a levavam pra mais distante do ponto que deveria estar, o aeroporto, no momento do embarque, era tão improvável que tivesse realmente embarcado, que por várias vezes, eu voltava à primeira frase "estou em Madrid" e entao me certificava, que sim, ela estava lá.
Depois de tudo esclarecido, pensei que, com esse início da história, tinha estragado o suspense do e-mail. Mas pensando melhor, não! A emoção nos detalhes contados me fez entrar na situação, ver, e quase viver junto com a agonia de quase perder seu vôo.
A ideia não era provocar mais desespero no leitor, suas amigas, que sempre estão na torcida pelo melhor pelas outras.
Existem tantos livros que começamm pelo final, e também não estragam a historia, li esses dias "No teu deserto" (Miguel Sousa Tavares), que começa "No fim tu morres, no fim do livro tu morres..." Como assim? Uma historia de amor com final tragico? É historia verdadeira, com emoçao verdadeira, e pra morrer, vale aquela máxima: basta estar vivo.
No fundo, bem la no fundo, sempre sabemos onde nossas historias vão nos levar, nossa mente inconsciente tem seus poderes, e potencializado pela intuição, pela experiencia, pelo otimisto, pessimismo ou pela dura obviedade da vida, sempre sabemos onde as coisas vão dar.
Porque nao aproveitar "curtir" os momentos, sem se pré-ocupar do final da historia? Porque o final da historia tem que ter uma maior importancia? O processo todo faz parte, não são apenas meios pra chegar no êxito. Alguns sofrem no processo, outros ficam felizes e sentem cada minuto. Assim não sentirá que apenas estava esperando o "grand finale". Porque nao é neste momento que se fica realmente feliz ou totalmente triste. Entregar o final da história, não estraga a historia, é apenas a constatação da certeza que já tinhamos desde o inicio dela.
No fundo, bem no fundinho, a gente sempre sabe...resta à nós "saber", compreender, esperar, desejar o melhor final! Viver os processos, ser feliz, tirar proveito das experiencias!


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Dicas de mochilão...

Para as caminhadas eternas, o pezinhos de princesa devem estar mais calejados pra não sofrer na viagem...então uma boa dica é: parar de passar creminhos hidratantes uns dias antes de sair em viagem....hihihi pezinhos lisinhos sofrem mais pra entrar no clima "caminhar eternamente"!

Para os lanches em paradas de ônibus e parques, tenha sempre na mochila uma colher! Que serve pro iogurte tamanho família, sorvete, passar manteiga, mel, geleia no pão no biscoito! Dica preciosa da Ana!








Uma caneca pode ser útil também, usei a minha algumas vezes...mas na maioria das vezes, no gargalo vai super bem!

Comprar comidinhas no mercado já é mais em conta do que comer lanche pronto e ir a restaurante...mas ainda tem como pagar mais barato sem perder a qualidade da refeição!
Itens da marca do super!!!


















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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Eh uma verdade!

"Pessoas com vidas interessantes não têm fricote. Elas trocam de cidade. Sentem-se em casa em qualquer lugar. Investem em projetos sem garantia. Interessam-se por gente que é o oposto delas. Pedem demissão sem ter outro emprego em vista. Aceitam um convite para fazer o que nunca fizeram. Estão dispostas a mudar de cor preferida, de prato predileto. Começam do zero inúmeras vezes. Não se assustam com a passagem do tempo. Sobem no palco, tosam o cabelo, fazem loucuras por amor e compram passagens só de ida..."
Martha Medeiros

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Marseille, notre dame





































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Pies descalzos

Pies Descalzos, Sueños Blancos (Shakira)

Perteneciste a una raza antigua
De pies descalzos y de sueños blancos
Fuiste polvo, polvo eres, piensa
Que el hierro siempre al calor es blando









Tú mordiste la manzana
Y renunciaste al paraíso
Y condenaste a una serpiente
Siendo tú el que así lo quiso









Por milenios y milenios
Permaneciste desnudo
Y te enfrentaste a dinosaurios
Bajo un techo y sin escudo

Y ahora estás aquí
Queriendo ser feliz
Cuando no te importó un pepino
Tu destino









Perteneciste a una raza antigua
De pies descalzos y de sueños blancos
Fuiste polvo, polvo eres, piensa
Que el hierro siempre al calor es blando









Construiste un mundo exacto
De acabados tan perfectos
Cada cosa calculada
En su espacio y a su tiempo

Yo que soy un caos completo
Las entradas, las salidas
Los nombres y las medidas
No me caben en los sesos









Y ahora estás aquí
Queriendo ser feliz
Cuando no te importó un pepino
Tu destino









Perteneciste a una raza antigua
De pies descalzos y de sueños blancos
Fuiste polvo, polvo eres, piensa
Que el hierro siempre al calor es
Perteneciste a una raza antigua
De pies descalzos y de sueños blancos
Fuiste polvo, polvo eres, piensa
Que el hierro siempre al calor es blando



Saludar al vecino
Acostarse a una hora
Trabajar cada día
Para vivir en la vida
Contestar sólo aquello
Y sentir sólo esto
Y que Dios nos ampare
De malos pensamientos
Cumplir con las tareas
Asistir al colegio
Que diría la familia
Si eres un fracasado?





Ponte siempre zapatos
No hagas ruido en la mesa
Usa medias veladas
Y corbata en las fiestas
Las mujeres se casan
Siempre antes de treinta
Si no vestirán santos
Y aunque así no lo quieran
Y en la fiesta de quince
Es mejor no olvidar
Una fina champaña
Y bailar bien el vals
Y bailar bien el vals









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